Como escolher a lente para cirurgia de catarata

A catarata costuma aparecer em pessoas maiores de 60 anos. Quase um terço dos brasileiros que passaram dessa idade sofrem com catarata, segundo o IBGE. Com o aumento da expectativa de vida, o número de pessoas com mais de 60 anos diagnosticadas com a doença em diferentes níveis, é crescente. Felizmente, hoje existem muitas opções para curar a catarata e resolver outros problemas da visão. Se você se encaixa nessas estatísticas e chegou até aqui em busca de mais informações sobre quais lentes para catarata são ideais para você, vamos te ajudar 

O que é a catarata? 

A principal característica da catarata é a perda da transparência do cristalino do olho, que é a nossa “lente” natural. O mais comum é que a doença evolua lenta e naturalmente, geralmente desenvolvendo presbiopia (a popular vista cansada) antes do surgimento de catarata.  

 Isso acontece devido ao envelhecimento natural do cristalino, responsável pelo foco da imagem que enxergamos.  

Alguns sintomas de catarata são:  

  • Visão nebulosa 
  • Enxergar brilhos e halos 
  • Visão dupla 
  • Dificuldade para ler, dirigir e andar
  • Sensibilidade à luz 

Tratamento da catarata 

Segundo a OMS, a catarata é uma das maiores causas de cegueira no mundo. No entanto, seu tratamento é simples e hoje com as técnicas disponíveis, é possível reverter 100% do quadro. Contudo, como o tratamento implica cirurgia, o tipo de lente para catarata deve ser decidido pelo oftalmologista responsável.   

Tipos de lentes para catarata 

Lentes intraoculares monofocais: São aquelas que eliminam a hipermetropia e a miopia. Por melhorarem o foco apenas para longe, ou seja, apenas um foco, não é indicada para astigmatismo. 

Lentes intraoculares monofocais asféricas: Lente desenhada para diminuir distorções no campo de visão, miopia e hipermetropia. Têm alta tecnologia envolvida para corrigir distorções graves. No entanto, também possui apenas um foco.  

Lentes intraoculares tóricas: Geralmente utilizadas para pacientes que possuem astigmatismo e eliminam também a hipermetropia e miopia. Devido à sua curvatura, podem corrigir altos graus de astigmatismo. Como também é monofocal, pode ser necessário uso de óculos para perto. 

Lentes intraoculares trifocais tóricas: Lentes que eliminam a hipermetropia, miopia, astigmatismo e presbiopia, fazendo com que o paciente não utilize mais óculos para nenhuma distância. Como o nome diz, tem foco para perto, médias distâncias e longe. 

Lentes intraoculares de foco estendido: Lentes que são monofocais, porém, eliminam hipermetropia e miopia, conseguindo gerar uma visão excelente para meia distância, como por exemplo, para pessoas que utilizam muito o computador. 

Conheça a TRIVA, nova geração de lentes para catarata 

A revolução visual que representa a TRIVA está no fato de que esta combina as ações de uma lente trifocal com os recursos de uma lente de foco estendido e até mesmo as vantagens de uma lente monofocal asférica. Isso significa que a lente trabalha com acuidade visual contínua em todas as distâncias, com melhor ajuste para longas distâncias, ou seja, se adapta a qualquer distância (longe, perto ou intermediária), com excelência para longe.  

A Triva corrige o grau do paciente, independente se é miopia ou astigmatismo. A LIO trifocal TRIVA também tem um alto nível de correção para a presbiopia relacionada a catarata.  

Um de seus atributos é ser otimizada para ambientes digitais. Com platô focal estendido de 36 cm até uma distância de 80 cm, torna a experiência de telas mais confortável. 

A tecnologia da lente para catarata trifocal TRIVA, está associada a menos efeitos luminosos, como halo, glare, anéis difrativos, com alta tolerância a efeitos adversos, como a descentralização.  

Consulte por médicos credenciados no site oficial. 

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Glaucoma e catarata podem ser evitados? Entenda

Mais de 35 milhões de pessoas no Brasil apresentam problemas na visão, esse é um número bem expressivo, não é mesmo? Ainda, a OMS estima que 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados com o tratamento correto no oftalmologista.  

Os números espantam! Mas, entre as diversas doenças dos olhos que podem acometer um indivíduo, duas delas podem levar à cegueira caso o tratamento seja negligenciado: a catarata e o glaucoma. 

O que é catarata e como evitá-la? 

A catarata é um problema bem comum da visão, estima-se que cerca de 160 milhões de pessoas sofram com a doença ao redor do mundo, sendo ela responsável por até 51% dos casos de cegueira. Mas, a catarata é uma doença tratável e com cura, por isso a importância da conscientização sobre ela.  

A catarata pode ser congênita ou adquirida, ela se apresenta como uma opacificação do cristalino, que é a lente natural do olho, deixando-o leitoso ao ponto de não ser possível mais enxergar.  

Quando congênita, pode se apresentar nos mais jovens. No entanto, a probabilidade maior é que apareça em idosos acima de 60 anos, ocasionada por fatores como: 

  • Histórico de doenças infecciosas nos olhos; 
  • Ser diabético; 
  • Exposição exacerbada à luz; 
  • Ser fumante; 
  • Traumatismo na face; 
  • Uso de colírios com corticoides. 

Como tratar Catarata? 

A catarata é tratada por meio de uma cirurgia onde se remove o cristalino danificado, e no seu lugar é implantada uma lente que pode ser rígida ou flexível, além de poder ser monofocal ou multifocal. As lentes para cirurgia de catarata oferecidas pelo SUS costumam ser rígidas e monofocais. Mas,  em tratamentos privados, o paciente pode optar por lentes flexíveis e multifocais que resolvem outras aberrações oculares como o astigmatismo e hipermetropia, dispensando muitas vezes o uso dos óculos após a cirurgia. 

Não existem medicamentos que tratem a catarata, ou que impeçam seu aparecimento, sendo sua cura atingida apenas com a cirurgia de remoção e substituição do cristalino com lentes para cirurgia de catarata.  

O que é glaucoma e como evitá-lo? 

O glaucoma é uma doença da visão que se dá pelo aumento da pressão arterial dentro do globo ocular.  Por sua vez, pode ocasionar a cegueira quando há destruição das células ganglionares (nervo óptico), estrutura que liga o olho ao cérebro occipital e responsáveis pela condução das imagens da retina até ao cérebro. 

O glaucoma pode ser congênito ou adquirido, sendo as principais causas do aumento da pressão dos olhos, infecções oculares ou diabetes. Os sintomas da pressão alta nos olhos são quase sempre silenciosos, observados mais em consultas com o médico oftalmologista. Sinais como olhos vermelhos, olhos lacrimejantes, fotofobia (sensibilidade à luz), dor nos olhos, dor de cabeça são também frequentes; além de uma visão deteriorada.  

Sendo uma doença silenciosa, como evitar o glaucoma? A melhor forma de evitar é a prevenção, realizando as consultas regulares com um médico oftalmologista pelo menos uma vez por ano. Sendo uma doença crônica e sem cura, pode ser controlada com o uso de medicamentos apropriados para normalizar a pressão intraocular, além de impedir que a doença avance e provoque a perda da visão. 

Como tratar o glaucoma? 

Como o glaucoma não tem cura e os sintomas de pressão alta nos olhos são difíceis de se notar, o acompanhamento com o médico é essencial para saber como evitar o glaucoma. O tratamento mais comum é com uso de colírios que atuam na redução ou estabilização da pressão intraocular. Em alguns casos, podem ser combinados com o uso de medicamentos de via oral.  

Além disso, é essencial que exista a prevenção e tratamento adequado de doenças crónicas, como a diabetes, que pode ocasionar e piorar um quadro de glaucoma. 

Alguns pacientes, no entanto, podem necessitar de tratamento cirúrgico para diminuir a pressão intraocular.  

O que fazer quando catarata e glaucoma coexistem? 

Com o aumento da expectativa de vida da população, o número de pacientes que possuem ambos, glaucoma e catarata, vem aumentando. Mas nesse cenário, como as doenças podem co-existir? 

A catarata pode surgir, inclusive, em razão da existência do glaucoma. Quando o paciente diagnosticado com glaucoma precisa de uma cirurgia para controle da pressão intraocular e já apresenta catarata, pode ser uma ótima oportunidade para remoção do cristalino e implante das lentes para cirurgia de catarata no mesmo procedimento. 

Em resumo, a melhor forma de garantir que nem o glaucoma, nem a catarata sacrifiquem sua visão, é uma rotina de consulta no oftalmologista para acompanhamento. 

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Blefaroplastia com Agnes: A Tecnologia de Eletrocirurgia que Transforma a Cirurgia de Pálpebras

O universo da saúde é dinâmico e abastecido constantemente com novos estudos, técnicas, tratamentos e protocolos. A evolução da blefaroplastia é exemplo disso e a seguir veremos mais sobre isso. 

A blefaroplastia é uma cirurgia plástica destinada a quem deseja aprimorar a aparência das suas pálpebras e região dos olhos. Ela consiste na retirada do excesso de pele das pálpebras inferiores e/ou superiores, além de posicioná-las corretamente, diminuindo a aparência cansada e envelhecida. Pode, ainda, incluir a retirada do excesso de gordura nessa região. 

Vale destacar que os resultados não se limitam à questão estética. A flacidez na região dos olhos pode reduzir a visão periférica e prejudicar os campos de visão. Assim, quem busca por melhorias nas pálpebras pode contar com um oftalmologista estético/oculoplástico para a cirurgia, sendo possível conquistar efeitos estéticos e relacionados à visão, conforme necessidade.  

A evolução da Blefaroplastia 

Ao realizar uma blefaroplastia tradicional, o oftalmologista estético/oculoplástico faz cortes na pele das pálpebras e remove o excesso de pele e gordura. Esse procedimento é eficiente e usado há anos, mas pode ser doloroso e resultar em cicatrizes visíveis. Felizmente, há novidades no que diz respeito à técnica: a tecnologia Agnes chega ao mercado para realizá-la de forma minimamente invasiva e com excelentes resultados. 

A tecnologia de Agnes realiza eletrocirurgia de alta precisão em radiofrequência, uma grande inovação. Assim, torna o procedimento menos invasivo, mais ágil e com resultados mais satisfatórios, pois corta e coagula a pele e gordura das pálpebras sem a necessidade de cortes tradicionais de bisturi. Isso significa que a incisão é menor, o tempo de recuperação é mais rápido e o resultado mais natural. 

Como é o procedimento de blefaroplastia com Agnes? 

Durante o procedimento o paciente é anestesiado localmente e o oftalmologista estético/oculoplástico faz uma pequena incisão na pele das pálpebras, inserindo a ponta da Agnes. É uma agulha especial (microisolada) usada para transmitir energia para a destruição de tecidos específicos, como é o caso da gordura sob os olhos, e estimulação de colágeno para tratamento de rugas periorbitais.  

Ela pode ser usada, ainda, para eliminar glândulas sebáceas para tratamento de acne, redução de papada, tratamento de jowl (flacidez que aparece com o tempo na linha da mandíbula) e mais. 

Quais são os resultados esperados? 

Os resultados são impressionantes e duradouros, com a maioria dos pacientes satisfeitos com sua aparência por muitos anos após a cirurgia. Devido às características mencionadas acima e sua alta precisão, a eletrocirurgia permite a conquista de uma aparência mais natural e uma cicatrização mais rápida.  

Caso a blefaroplastia esteja em seus planos, consulte um profissional para saber mais sobre a cirurgia com Agnes. 

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Conhece a lente ICL? Entenda porquê ficou longe do mercado brasileiro por um tempo

Se você é um paciente com nível de alta miopia e está pensando em realizar uma cirurgia com lente intraocular, é possível que a EVO Visian ICL esteja entre as suas pesquisas diárias. Afinal, ela é uma grande aposta no mercado de correção da miopia com lentes, trazendo resultados satisfatórios, tempo de recuperação rápido e se tornando uma das opções mais indicadas por especialistas em miopia. Mas, por que será que essa lente tão inovadora passou alguns anos longe do mercado brasileiro?

Cirurgia com lente intraocular ICL Vision: por que ficou fora do mercado nacional?

A lente intraocular ICL tem mais de 20 anos de história, e no Brasil sua trajetória se iniciou em 1999. Mas, por questões burocráticas, ela precisou ser retirada de circulação e voltou recentemente, tornando-se uma aposta inovadora no ramo de correção da miopia com lentes intraoculares.

Na época, o Conselho Federal de Medicina (CFM) não possuía em seu roll de procedimentos a possibilidade de cirurgia na câmara posterior, que é a categoria correta para incluir o implante da lente intraocular ICL. 

Durante seus anos no país, ela esteve enquadrada na categoria de cirurgia na câmara anterior, mas, chegou o momento em que foi necessária a retirada do procedimento no cenário nacional, até que essa situação estivesse sanada. 

Recentemente, a Anvisa solicitou a inclusão dessa nova categoria e a lente EVO Visian ICL voltou, se tornando um procedimento querido pelos especialistas em miopia, pela sua taxa de satisfação de 99,4% e alta qualidade de correção, que permite uma visão com bom contraste e conforto.

Por que fazer o retorno da lente intraocular ICL é um grande marco na história da oftalmologia brasileira?

A cirurgia com lente intraocular está ganhando cada vez mais destaque no cenário mundial de oftalmologia, isso porque ela corrige a miopia sem danificar a córnea, que é responsável por 80% da visão. 

A cirurgia de correção da miopia com lentes intraoculares ICL pode ser realizada apenas por médicos treinados, o que garante a maior segurança e conforto dos pacientes. O implante é realizado de forma rápida e é reversível, o que significa que caso a pessoa deseje realizar outro procedimento oftalmológico no futuro ela poderá retirá-la.

Suas lentes são fabricadas na Suíça e nos Estados Unidos, com um material biocompatível, ou seja, não há a possibilidade de ocorrer rejeição do corpo. Este material, chamado collamer, é patenteado pela Staar Surgical.

A cirurgia com lente intraocular ICL já foi realizada mais de 1 milhão de vezes e está presente em 75 países. Ela possui certificações da Anvisa, FDA, dos Estados Unidos, e CE, da Europa. 

O retorno da lente ICL ao mercado brasileiro é, sem dúvidas, um marco de inovação no ramo oftalmológico. Se você deseja saber mais sobre a cirurgia com lente intraocular e entender se está na hora de avaliar uma cirurgia de correção da miopia com lentes, confira o post: Lentes de contato para alto míope: quando elas deixam de ser uma opção?

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